Opinião: Cidades de Papel

Sinopse

Quentin Jacobsen e Margo Roth Spiegelman são vizinhos e amigos de infância, mas há vários anos que não convivem de perto. Agora que se reencontraram, as velhas cumplicidades são reavivadas, e Margot consegue convencer Quentin a segui-la num engenhoso esquema de vingança. Mas Margot, sempre misteriosa, desaparece inesperadamente, deixando a Quentin uma série de elaboradas pistas que ele terá de descodificar se quiser alguma vez voltar a vê-la.Mas quanto mais perto Quentin está de a encontrar, mais se apercebe de que desconhece quem é verdadeiramente a enigmática Margot.Um romance entusiasmante, sobre a liberdade, o amor e o fim da adolescência.

Opinião

Bem, como todos os livros do John Green que eu tenho lido ultimamente, com Cidades de Papel não podia ser diferente, é com certeza um livro muito marcante em muitos aspectos. Como sempre, John Green conseguiu juntar todas as características que eu mais gosto nas personagens mais carismáticas. Na minha opinião é o que contém o enredo mais misterioso dos três e é também o mais divertido, o que melhor consegue tirar-nos boas risadas. A história não deixa a desejar porém torna-se um pouco repetitiva no desenvolvimento do enredo, quando tudo gira em torno de uma única personagem, o que torna-se cansativo, mas depois há um desenvolvimento mais aprofundado dos acontecimentos o que torna a história mais interessante outra vez.
Este é também, dos três, o livro em que eu mais gostei das personagens secundárias, sem estas, o livro não teria a menor graça, por isso acho que é a história onde John Green conseguiu melhor encaixar e desenvolver as personagens secundárias, dando uma dinâmica completamente diferente do que seria se o livro focasse apenas nos protagonistas.

Algumas das minhas citações favoritas do livro:

«Margo sempre adorou mistérios. E em tudo o que se seguiu nunca consegui deixar de pensar que se calhar ela adorava tanto os mistérios que acabou por se tornar ela própria num mistério.» 

«E queria dizer-lhe que, para mim, o prazer não estava no planear, nem no fazer, nem no acabar; para mim, o prazer estava em ver os nossos fios cruzarem-se e separarem-se, e depois voltarem a juntar-se»

«Acho que, se calhar, a razão pela qual passei a maior parte da minha vida com medo foi para me preparar, para treinar o corpo para o medo real quando aparecesse. Mas não estou preparado.»

«(...) a um qualquer nível primário, nos é difícil compreender que as outras pessoas são seres humanos exatamente como nós ? Idealizamo-los como deuses ou ignoramo-los como animais.»

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Título: Cidades de Papel
Autor: John Green
Editora: Editorial Presença

Opinião: À procura de Alaska

Sinopse

«Na escuridão atrás de mim, ela cheirava a suor, luz do sol e baunilha, e, nessa noite de pouco luar, eu pouco mais podia ver além da sua silhueta, mas, mesmo no escuro, consegui ver-lhe os olhos - esmeraldas intensas. E não era só linda, era também uma brasa.» Alaska Young. Lindíssima, esperta, divertida, sensual, transtornada... e completamente fascinante. Miles Halter não podia estar mais apaixonado por ela. Mas, quando a tragédia lhe bate à porta, Miles descobre o valor e a dor de viver e amar de modo incondicional. Nunca mais nada será o mesmo.

Opinião

Bem, após a leitura deste livro concluí que, sim, John Green tem o dom de nos tocar profundamente com a sua escrita e por isso é um dos meus autores favoritos, sem sombra de dúvida.
Este livro é, como já seria de se esperar, muito cativante, com personagens apaixonantes e muito autênticas. 
A história é narrada por Miles, um jovem tímido e um pouco anti-social que inicia o secundário num colégio chamado Culver Creek, lá conhece Chip, mais conhecido como Coronel e Alaska Young, que acaba por roubar toda a cena, estes tornam-se as pessoas mais próximas na sua vida, assim com Takumi e Lara, que juntamente com os outros três formam um grupo de amigos inesquecível.
Todas as personagens têm características muito marcantes e interagem de forma muito interessante uns com os outros. 
Cada uma das personagens têm os seus hábitos e manias, como por exemplo Miles, que gosta de decorar as últimas palavras ditas por pessoas conhecidas antes da morte. Um hábito que no início eu achei estranho, mas que ao longo do livro foi-se mostrando bastante interessante e dando o seu toque especial no desenrolar da história.
Na minha opinião a Alaska e o Coronel são as personagens mais marcantes, juntamente com Miles pois são jovens extremamente inteligentes, astutos e criativos, jovens com quem conseguimos facilmente criar ligações pois parecem de tal maneira reais que conseguimos imaginá-los como pessoas próximas de nós próprios.

Algumas das minhas citações favoritas do livro:

«Se ao menos conseguíssemos ver a interminável cadeia de consequências que resultam dos nossos mais pequenos atos.»
«Odiava-a por me ter deixado naquela noite, e odiava-me também a mim, não só por a ter deixado ir, mas também porque, se eu tivesse sido suficiente para ela, ela nem sequer teria querido ir-se embora.»
«Nunca precisamos de não ter remédio, porque nunca podemos estar irremediavelmente quebrados.» 

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Título: À procura de Alaska
Autor: John Green
Editora: ASA

Olá leitores.
Venho aqui avisar-vos de que o blog pode demorar um pouco a ser atualizado, como todos sabem, as férias já acabaram e agora tenho pouquíssimo tempo para postar opiniões e outros tipos de coisas. Mas vou tentar ir atualizando de vez em quando, pois eu adoro escrever e não quero deixar de o fazer. Se quiserem podem deixar sugestões nos comentários do que vocês gostariam que eu postasse, coisas que eu possa ir fazendo para não deixar o blog parado, mesmo que não seja relacionado apenas com livros, é algo que eu gostaria de fazer, deixem as vossas opiniões. Por favor, não me ignorem ;p

Beijinhos,
Leitora Compulsiva

Opinião: A Culpa É das Estrelas

Sinopse

Apesar do milagre da medicina que fez diminuir o tumor que a atacara há alguns anos, Hazel nunca tinha conhecido outra situação que não a de doente terminal, sendo o capítulo final da sua vida parte integrante do seu diagnóstico. Mas com a chegada repentina ao Grupo de Apoio dos Miúdos com Cancro de uma atraente reviravolta de seu nome Augustus Waters, a história de Hazel vê-se agora prestes a ser completamente rescrita. PERSPICAZ, ARROJADO, IRREVERENTE E CRU, A Culpa é das Estrelas é a obra mais ambiciosa e comovente que o premiado autor John Green nos apresentou até hoje, explorando de maneira brilhante a aventura divertida, empolgante e trágica que é estar-se vivo e apaixonado.

Opinião

"A Culpa É das Estrelas" é, sem dúvidas o meu romance favorito. Esta foi a segunda vez que o li, pois da primeira vez ainda não tinha o blog e senti a necessidade de compartilhar com todos o quanto este livro é especial para mim. Começo por referir o enredo, muitíssimo interessante e que nos prende desde a primeira à última palavra. As personagens são as mais vivas que eu já tive o prazer de "conhecer", os sentimentos são de tal maneira fortes que temos a impressão de que podemos conversar com estas personagens, quase como se elas existissem e pudessem falar connosco. A história em si é muito comovente, apesar de os protagonistas sofrerem de cancro, o livro não foca na doença, pelo contrário, foca em como eles vivem as suas vidas apesar dos obstáculos. 

Hazel e Augustus têm uma relação muito forte e bonita o que contribui muito para a história.

Outro aspecto que eu gosto imenso neste livro são os momentos descritivos do autor. Como parte da história passa-se na Holanda, na época primaveril, a descrição é extremamente detalhada e dá-nos a sensação maravilhosa de como se nós é que estivéssemos a viver aquele momento. 

Ao longo do livro podemos contar com diversas citações, poemas e mensagens inspiradoras, o que ajudou a criar uma leveza na leitura, pois este é um livro que podemos ler várias e várias vezes, sempre que o lemos mais uma vez é uma sensação diferente e nova. 

É um livro que, na minha opinião, todos deveriam ler, pois passa-nos uma mensagem muito importante acerca da vida e seus mistérios. 

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Título: A Culpa é das Estrelas
Autor: John Green
Editora: ASA

Opinião: Eu, Ela e os Vampiros

Sinopse

"A noite sempre foi o seu palco favorito, embora nos últimos tempos, agraciados com o imenso poder do Vampiro Supremo que tinha grande parte do seu mundo no seu controlo, pouco se cuidavam com a estratégia dos seus ataques, destruindo tudo e todos à sua passagem, sem cessar, sem misericórdia..."
Na mente de Diana surgiu o globo azul que, lentamente, era tingido por manchas negras, ouviu gritos de dor, viu homens a lutarem contra sombras roxas e aldeias a serem destruídas. Florestas inteiras ardiam e os montes cediam à força de um exército negro que, liderado por uma criatura grotesca, marchava sobre o mundo...
Mesmo quando todo o mundo parecia conquistado, uma intensa luz branca brilhou e fez a onda negra recuar. A luz branca fez a Diana virar-se na cama repetidamente, até despertar, encharcada em suor.

Opinião

Estava um pouco receosa quanto à este livro, por causa do seu género. Gosto muito deste género, mas acho que é o mais fácil de desagradar. No entanto, fiquei surpreendida com o enredo em geral e com a escrita do autor.
Gostei bastante de todas as personagens pois são todas muito carismáticas. Consegui captar uma certa maturidade avançada dos protagonistas visto que são apenas adolescentes. Porém gostei disto, são personagens de fácil entrosamento e que nos prendem pela sua inteligência e personalidades.
Penso que este é um livro bastante original pois conseguiu captar vários aspectos comuns nas ficções, mas de uma forma diferente. Todo o tema abordado foi apresentado de forma bastante inesperada e única. 
O final pode ser considerado um final aberto, porém penso que não deixa nada a desejar. 
No geral, é um livro com bastante ação e de fácil entretenimento. 

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Título: Eu, Ela e os Vampiros
Autor: Carlos Rodrigues
Editora: Chiado Editora

Opinião: A Força do Destino

Sinopse

Foi num jantar aparentemente banal, que João Pedro, o seu irmão gémeo, depois de receber uma irrecusável proposta de trabalho, lhe dá a arrasadora notícia que está de partida para Nova Iorque. Eram inseparáveis e Maria Eduarda não conseguiu esconder a sua angústia. Mas o destino estava traçado, ela nem imaginava que depois de tão penosa notícia, lhe iria acontecer algo que certamente lhe iria virar a vida do avesso.
Entre Cascais, Sintra e Nova Iorque, Maria Eduarda vai viver dias inesquecíveis.

Opinião

Começo por dizer que gostei muito deste livro, tem uma narrativa extremamente leve e fluente, o que contribuiu para o meu agrado. No início não percebia o porquê desta capa, mas no final da história vi que não havia imagem melhor e mais especial para representar esta bonita história de amor.
As personagens são muito envolventes e carismáticas, apesar de a narrativa ser em terceira pessoa, penso que não foi um problema para a autora transmitir os sentimentos de cada uma das personagens. No começo e com o desenrolar do enredo confesso que achei o livro um pouco previsível, daqueles que conseguimos imaginar todo o percurso antes mesmo de acabar de o ler, mas com certeza a reviravolta que a autora proporcionou à sua história foi muito bem-vinda, apesar de não pelos melhores motivos, nem ser uma reviravolta à que podemos chamar feliz, penso que fez todo sentido e contribuiu para sairmos da monotonia que seria se o livro fosse todo perfeito. 
Penso que a história foi escrita de forma muito especial e acessível e a cada página podemos perceber a força do amor que une Maria Eduarda e Vasco e também a força do destino.

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Título: A Força do Destino
Autor: Susana Esteves Nunes
Editora: Chiado Editora

Opinião: As Crónicas de Nárnia

Opinião

Bem, como devem ter percebido não postei as opiniões a cerca dos livros da saga, mas não o fiz pois ao lê-los reparei que tornar-se-iam muito repetitivas e monótonas, por isso decidi escrever uma opinião global onde eu possa transmitir o meu ponto de vista sobre a obra como um todo sem me limitar a falar sobre um só livro. Deixo aqui também avisado que a opinião poderá conter alguns 'spoilers' e ser um pouco extensa. (:
Começo por expressar a enorme falta que irei sentir de ler esta saga, que me proporcionou tantos momentos de alegria, angústia e até tristeza, mas não posso deixar de referir a sensação de dever cumprido que senti ao terminar de ler "A Última Batalha". Todos os capítulos desta saga revelaram a mesma importância e a mesma contribuição para o magnífico e surpreendente desfecho que C.S. Lewis nos apresentou, porém, como já seria de se esperar uns episódios nos chamam mais atenção do que outros (sim, refiro-me aos livros como episódios pois acho que faz mais sentido, visto que se trata de uma história onde cada episódio nada tem a ver com o anterior ou o seguinte mas todos têm uma ligação no final).
Os episódios que mais me chamaram a atenção foram os clássicos "O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa", "O Príncipe Cáspian" e claro, o desfecho de todas as histórias "A Última Batalha". Os dois primeiros que referi podemos vê-los também nas adaptações, que foram muito bem feitas mas não melhores que os livros, principalmente "O Príncipe Cáspian" que não foi muito fiel à obra original (mas isto é só um detalhe pois estou aqui para dar a minha opinião apenas sobre o livro).
Devo também deixar claro que mesmo sendo fã da saga tenho tentado avaliá-la imparcialmente, mesmo sendo um pouco difícil por isso o único "defeito" que consegui apontar ("defeito" pois é um aspeto que me incomodou muito pouco, mas pode não incomodar à mais ninguém) foi o facto de praticamente em todos os livros haver uma grande quantidade de momentos de descrição, sejam de espaços ou personagens, alguns nem tão indispensáveis, mas nada que atrapalhe ou torne a leitura cansativa.
Como já referi, mais de uma vez, gosto muito da saga por isso elogios não serão poupados ! Começando pela escrita envolvente do autor, que nos consegue realmente levar à Nárnia ou onde quer que seja, todas as personagens como sempre muito carismáticas e cada uma com a sua importância também contribuíram muito bem para o sucesso da saga. E por fim, como isto é uma opinião global não posso deixar de referir o final da história, que foi o mais surpreendente possível, nunca pensei que esta saga tivesse um final com tantas características juntas, intenso, alegre, triste, enfim, praticamente de tudo podemos experimentar. Reencontramos algumas das personagens que pensamos que não voltariam (daí a ligação entre todos os episódios no final) e pudemos tirar proveito de uma Nárnia muito diferente, mais viva, mais verdadeira e diria até mais possível para os leitores. O facto de Susan ter "traído" Nárnia foi bastante chocante para mim, mas penso que C.S. quisesse adaptar a obra à realidade e nos mostrar que nada é perfeito. De qualquer forma, nada foi mais chocante do que descobrir que Nárnia só se tornou mais viva pelo facto de os protagonistas estarem mortos, o que não foi um problema, apesar de chocante, o autor soube exatamente o momento perfeito para a revelação, sem dramas e tristezas desnecessárias.
Concluindo, a saga teve um fim justo, à sua altura e à altura do seu sucesso e neste momento não imaginaria um desfecho melhor, simplesmente original !  

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Título: As Crónicas de Nárnia - A Última Batalha
Autor: C.S Lewis
Editora: Editorial Presença

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Título: As Crónicas de Nárnia - O Trono de Prata
Autor: C.S Lewis
Editora: Editorial Presença

Olá leitores.

Bem, como devem ter percebido, o blog anda parado e eu não tenho postado nada durante algum tempo. Quero pedir-vos desculpas por isso, estou com pouquíssimo tempo, os estudos têm ocupado a maior parte da minha disponibilidade, porém, a partir de agora vou ter mais tempo e voltarei a postar.

Obrigada (:

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Título: As Crónicas de Nárnia - A Viagem do Caminheiro da Alvorada
Autor: C.S Lewis
Editora: Editorial Presença

Resultado do sorteio - "A Cor do Olhar"

A vencedora do passatempo com a colaboração da Chiado Editora, que receberá o livro "A Cor do Olhar" de Alda Cabrita foi a seguidora Norma Gondar Pita, de Carvela
Parabéns e obrigada por todas as participações. Fiquem atentos aos próximos passatempos !

Boas leituras ! 
--
Natália Duarte

Boa tarde, Leitores !

Venho vos lembrar que amanhã acaba o prazo para as participações do sorteio do livro "A Cor do Olhar".
Participem o quanto quiserem. As participações serão contabilizadas apenas até às 20h, de amanhã (30/04).

Boa sorte à todos (:

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Título: As Crónicas de Nárnia - O Príncipe Caspian 
Autor: C.S Lewis
Editora: Editorial Presença

Opinião: Não Somos Pó, Somos Magia.

Sinopse:

Temos tantas coisas para fazer, tantos sonhos por inventar, que por vezes desesperamos na ilusão de que o tempo é demasiado curto para tudo isto.
Neste livro, aprendemos que nada começa nem termina num tempo limitado, somos a mais pura expressão de um pensamento (ou de muitos), e esses, são indestrutíveis.
Porém precisamos de uma ferramenta para lhe dar expressão, um corpo para lhe proporcionar um maior e melhor conhecimento da realidade;” morrer não é o fim, é apenas o culminar de uma tarefa”.
No mais improvável lugar do mundo, nasce e vive-se uma grande história de amor e de encontro com a vida, lá, no coração do planeta, no motor de todas as emoções, Rafael encontra-se a ele próprio, ao mesmo tempo que é encontrado pelo amor.
Uma descoberta emocionante, apelativa e muito motivadora, onde se coadunam todos os sentimentos numa frase simples de se entender: “NÃO SOMOS PÓ, SOMOS MAGIA”.

Opinião:

Bem, este livro é narrado por Rafael, um homem que pensava já ter aprendido tudo sobre a vida e a morte, quando ele acorda em forma de um Beija-flor num "mundo paralelo", sendo este mundo o centro da Terra. Porém, durante esta estadia no centro do nosso planeta, Rafael conhece inúmeras personagens que têm muito a lhe ensinar. A obra contém muitos ensinamentos que podemos utilizar no nosso dia-a-dia, dos mais simples aos mais complexos. Desde como é importante promovermos bons sentimentos, nomeadamente o principal deles, o amor e também nos ensina como as coisas mais simples, como a nossa intuição, nossos pensamentos e um detalhe que parece dispensável pode moldar a nossa personalidade e marcar-nos para sempre. 
Durante as viagens o protagonista conhece Evelyn, uma Beija-flor por quem se apaixona, porém ela tem uma missão e tenta ignorar o amor que sente, até mesmo para proteger Rafael. Eles são obrigados a sobreviverem com o medo da "próxima vida", pois sempre que uma vida acaba ninguém se lembra do que se passou na anterior, apenas o aprendizado e alguns fragmentos sobrevivem à esta passagem. 
O autor escolheu formas muitos simples, através de metáforas para nos ensinar coisas que talvez todos nós fazemos ideia, ou até saibamos mas talvez nunca parámos para analisar mais profundamente a situação. 
Uma das metáforas que mais gostei foi, que quanto mais praticarmos um sentimento o coração da Terra mais o irá prevalecer (no livro, a Terra é um corpo, como o do ser-humano), portanto, quanto mais amor tivermos, com amor a face da Terra será "infectada". E é isso que Rafael e Evelyn acabam por fazer, com um amor extremamente intenso conseguem ultrapassar todos os obstáculos, inclusive o medo, e deixam de se questionarem sobre a vida e a morte e passam a entender que juntos, o amor os protegerá. 

A citação que mais gostei no livro foi:
« O início será sempre uma incógnita e o fim, bem, o fim, esse nunca existirá, para todos aqueles que acreditarem; "NÃO SOMOS PÓ, SOMOS MAGIA!" »

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Título: Não somos pó, somos magia.
Autor: João Beija-Flor
Editora: Chiado Editora

Opinião: Forever - Um Amor Eterno

Sinopse:

Depois de Shiver e Linger, dois romances que emocionaram leitores de todas idades em países de todo o mundo, Forever abre quando Grace acaba de sair da sua mutação em loba... acossada desde logo, ao aperceber-se de que a comunidade humana planeia o extermínio da alcateia a que agora pertence.

Sam faria tudo por ela, mas conseguirá ele encontrar a cura para recuperar Grace e ficar com ela para sempre?

Opinião:

Começo por avisar que não vou poupar os elogios à este livro, pois ele merece-os todos e mais alguns. 
Bem, quem já leu Shiver e Linger deve conhecer bem a escrita da Maggie, e que ela manteve fielmente e de forma melhorada em Forever. A escrita leve e poética, que nos dá a sensação de que estamos a flutuar enquanto lemos é uma das características mais marcantes da série e do livro em questão. 
Outro aspecto que não deixa a desejar é a evolução das personagens, desde o primeiro ao último livro é nítido o crescimento de todos e a forma como conseguimos estabelecer uma forte ligação com cada um deles.  
Gostei muito de ver Grace e Sam como pessoas mais adultas, porque até então via-os como adolescentes, mais maduros do que o normal, mas ainda assim adolescentes. Já neste livro podemos ver como ambos tornaram-se adultos sensatos através de seus pensamentos e atitudes.
Cole e Isabel foram as personagens que mais me surpreenderam ao longo do enredo, Isabel com uma bondade que não era muito comum nos outros livros, e ela dessa vez conseguiu mostrar-nos o seu lado mais sensível e menos frio. 
Apreciei muito a aproximação de Sam e Cole, e o rumo que tomou a relação de ambos, tornando-se amigos e parceiros de uma forma tão sincera. 
E é tristemente que eu me despeço de uma das minhas séries favoritas, mas penso que acabou na hora certa, sem prolongamentos que por vezes nos faz perder o interesse, e manteve-se fiel ao que me encantou desde o princípio. O próprio nome do livro nos diz, Forever, e será eterna esta história !

Sorteio "A Cor do Olhar"

Com a colaboração da Chiado Editora o blog tem a oferecer um exemplar do livro: 
- "A Cor do Olhar" de Alda Cabrita
Para ganhar o exemplar envia um e-mail com: nome, morada e nick de seguidor do Blog (sendo obrigatoriamente seguidor) para cdulc.blog@gmail.com 

O sorteio será realizado a partir do random.org

Poderá participar as vezes que desejar até o dia 30 de abril
Boa sorte a todos os participantes !

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Título: Forever - Um Amor Eterno
Autor: Maggie Stiefvater
Editora: Editorial Presença

Opinião: As Crónicas de Nárnia - O Cavalo e o Seu Rapaz

Sinopse: 

Publicadas pela acção interna da história e não pela ordem cronológica em que foram escritas, «As Crónicas de Nárnia» prosseguem neste terceiro volume. Em O Cavalo e o Seu Rapaz, o jovem Xassta descobre que o seu pai adoptivo tem um plano horrendo: vendê-lo a um estranho homem. Triste e perdido, Xassta conhece um cavalo falante que lhe sugere fugirem juntos para Nárnia, o feliz reino onde as montanhas estão cobertas de urze e as dunas de tomilho, terra onde abundam os rios, os vales, as cavernas revestidas de musgos e as florestas profundas onde ressoam os martelos dos anões. «Uma hora de vida em Nárnia é melhor do que mil anos em qualquer outro lugar.» Na viagem enfrentam perigos constantes e conhecem Arávis, uma rapariga que também fugiu do mundo real e os acompanha até ao maravilhoso mundo. O terceiro de sete volumes que integra a série Nárnia, um clássico da literatura infanto-juvenil apreciado em todo o mundo. Absolutamente imperdível!

Opinião:

Não posso começar sem referir que sou uma eterna fã da saga, comecei por ver os filmes como a maioria das pessoas, penso eu, e depois quando tive a oportunidade comecei a lê-la também. Apesar de já ter visto todos os filmes eu pretendo ler todos os restantes livros, pois acho que a narração da saga é ótima e é das minhas favoritas, sem dúvida. 
Na minha opinião As Crónicas de Nárnia, é do tipo de livros que qualquer pessoa de qualquer idade deve ler, pois uma criança que leia irá interpretá-lo diferentemente de um adulto ou uma pessoa com uma maior maturidade e conhecimento. 
Referindo-me agora a esse volume, ignorando o resto da saga, é um bom livro, com muitas aventuras, momentos que nos tiram a respiração, e um pouco imprevisível, o que eu considero uma grande qualidade num livro. Entretanto, apesar de ter gostado muito do livro e me identificado bastante com muitas das personagens, não é o meu livro favorito na saga, pelo menos por enquanto. Um dos aspetos que eu mais gostei no livro foi podermos encontrar de novo o Mr. Tumnus, o fauno amigo de Lucy. Quem já viu os filmes sabe que como o segundo filme é o Príncipe Caspian, correspondente ao IV volume, não podemos vê-lo, e tive uma grande surpresa pois é uma das minhas personagens favoritas. 
Concluindo, no geral o livro é bastante entusiasmante e simples, mas com a mesma forma de escrita maravilhosa de C.S Lewis. 

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Título: As Crónicas de Nárnia - O Cavalo e o Seu Rapaz
Autor: C.S Lewis
Editora: Editorial Presença

Opinião: Amor No Parque

Sinopse:

"Desde pequena que via o que o meu pai era capaz de fazer à minha mãe, a força com que lhe batia, influenciado pelo álcool, ou simplesmente, porque lhe apetecia. Vivi no medo e na incapacidade de a ajudar mas, acima de tudo, na necessidade de proteger a minha irmã mais nova de tudo isto. Deixei de acreditar que o amor existe e que algum dia poderia ser feliz...até o ter conhecido: Afonso Marques. Como um brincadeira, o Destino fez com que eu fosse, literalmente, contra ele. Nunca irei esquecer o momento em que os meus olhos se prenderam nos olhos azuis dele e como o seu sorriso convidativo me cativou.

Ao contrário de mim, ele tinha a família perfeita, aquela que eu, um dia, idealizava ter. Estar com ele fazia-me bem, fazia-me sorrir e, por momentos, esquecer tudo o resto.Mas como tudo o que é bom chega a um fim, fui obrigada a fugir e a deixar tudo para trás para conseguir proteger a minha mãe e a minha irmã. É engraçado como o Destino brinca connosco...

Não sei onde estou, ou se algum dia irei voltar. Sei que nada permanece igual, tenho medo que ele se tenha esquecido de mim... Será que aquilo que nos une é forte o suficiente para aguentar esta distância que nos separa? Serei eu forte? Mas, pior que tudo isso, será que algum dia, ficaremos a salvo do meu pai?"
Maria A.


Opinião:

Começo por salientar que quem não aprecia muito os romances não iria gostar muito do livro, mas para quem gosta é um prato cheio ! 
O livro é leve, a narração é bastante especial e foi escrita de uma forma que nos permite ler páginas e páginas sem nos cansarmos, é uma leitura que flui rapidamente sem nenhum esforço, esse é o que eu considerei ser o ponto mais forte do livro. A seguir vem a força que neste é expresso, de uma forma tão bonita, tão especial, tão acessível. A história que se passa entre os protagonistas, Maria e Afonso é bastante forte, dois adolescentes que com apenas 17 anos encontraram o amor da suas vidas. Não é algo que ocorra muito frequentemente na vida real, mas como todos os romances, este também tem um toque de "conto-de-fadas", com as suas partes menos boas como qualquer outro. E, sem querer estragar o final para quem ainda o for ler, é emocionante, assim como todo o livro, como as coisas vão acontecendo aos poucos e ao mesmo tempo rapidamente, é um dos motivos que nos faz querer desesperadamente chegar à outra página para descobrir o que acontecerá a seguir. O livro contém, do começo ao fim, a mesma estrutura de narrativa, o que nos facilita muito a lê-lo e a senti-lo como se a história se passasse connosco. 
As personagens têm personalidades muito doces, fortes e divertidas. A Maria tem um pai violento e a mãe, que é vítima das agressões por parte deste sofre muito, assim como a própria Maria e sua irmã mais nova, com apenas 4 anos, Raquel. Afonso, por consequência do sofrimento da namorada também se sente triste e impotente por não poder salvá-la desta situação. Ambos são muito apaixonados um pelo outro e dão a entender a cada palavra que não suportariam viver um sem o outro. Mas o mais temível acontece, Maria tem que ir embora e ficam longe um do outro bastante tempo, para sofrimento dos dois. Mas mesmo com tanto sofrimento e tanta angústia nenhum dos dois desiste do amor que os une, e este sentimento prova ser mais forte que toda distância e que todos os problemas. 

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Título: Amor No Parque
Autor: Ana Catarina Dourado
Editora: Chiado Editora

Opinião: A Rapariga Que Roubava Livros

Sinopse:

Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em 'A menina que roubava livros'. Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido de sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona-de-casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, 'O manual do coveiro'. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro dos vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes. E foram esses livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte. O gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto da sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal.


Opinião:


Bem, falar de um livro tão querido e tão especial não é fácil, mas vou tentar ser o mais sincera possível.
Confesso que esse livro me cativou da primeira à última página, em todos os aspetos, sejam estes a sua perfeita narração, as personagens, as ligações... Enfim, absolutamente tudo nos prende à este livro.
Eu acho que todos os livros, independente de qual seja, nunca será lido e interpretado da mesma forma pelas pessoas, por isso, a ligação que cada um possa ter com esse livro nunca será igual. Portanto, com toda a certeza eu posso afirmar que eu senti uma ligação extremamente forte com o livro, e principalmente com Liesel, por ser tão jovem e tão madura, Liesel está muito a frente da sua geração, sempre teve pensamentos e ações não muito comuns para a sua idade, porém nunca deixou de fazer coisas condizentes com a sua faixa etária, o que demonstra que ela é realmente muito forte, mesmo depois de tudo o que ela passa, continua seguindo a sua vida. 
As relações que existem nessa obra são tão fortes que é praticamente impossível elas não "saírem" do livro, isto é, são tão sólidas que nós conseguimos ter a percepção de todos os sentimentos exprimidos por Markus. Os sentimentos de Liesel pelo seus pais adotivos, por Rudy, seu melhor amigo e destes por ela. 
Outro aspeto que me deixou completamente maravilhada foi termos a Morte como narradora da história, e que foi-se revelando ao desenrolar da história uma personagem com muita personalidade e muito especial, revelando até sentimentos de que maior parte de nós, seres-humanos somos desprovidos. 
A única conclusão que podemos tirar de tudo isto é que A Rapariga Que Roubava Livros, merece totalmente o seu sucesso, um livro fantástico, sem explicação possível para a genialidade com que foi escrito.

Deixo aqui também, algumas das minhas citações favoritas do livro:

« Silêncio não era sossego nem calma, e não era definitivamente paz »

« Imaginem sorrir depois de uma bofetada. Depois pensem ter de o fazer vinte e quatro horas por dia.»

« Às vezes chego demasiado cedo. Precipito-me, e algumas pessoas agarram-se mais à vida do que seria de esperar.» 

Caros(as) leitores(as),
Peço desculpas pela demora para postar a opinião do livro "A rapariga que roubava livros", mas amanhã (sexta-feira, 22/02) será postada.

Enquanto isso, fiquem com este poema lindíssimo de Manuel António Pina que eu gostaria de partilhar com vocês:

Amor como em CasaRegresso devagar ao teu 
sorriso como quem volta a casa. Faço de conta que 
não é nada comigo. Distraído percorro 
o caminho familiar da saudade, 
pequeninas coisas me prendem, 
uma tarde num café, um livro. Devagar 
te amo e às vezes depressa, 
meu amor, e às vezes faço coisas que não devo, 
regresso devagar a tua casa, 
compro um livro, entro no 
amor como em casa. Boas leituras (:

O blog começou a ler

Título: A Rapariga Que Roubava Livros.

Autor: Markus Zusak

Editora: Editorial Presença

Selo Liebster Award

O Liebster Award é um selo criado com o intuito de promover e divulgar blogs com menos de 200 seguidores. As regras para a sua transmissão são:

- Lista com 11 factos sobre nós

- Responder às 11 perguntas que nos atribuíram

- Nomear 11 bloggers com 200 ou menos seguidores, colocar o link dos respectivos blogs neste post e avisá-los/las sobre os prémios

- Fazer 11 novas perguntas para esses mesmos bloggers

(texto copiado do blog Eu-e-o-Bam)

Onze factos sobre mim: 

1- Chamo-me Natália, nasci no dia 4 de março.

2- Uma coisa que nenhum de vocês sabem: Eu sou brasileira e vivo em Portugal há 4 anos.

3- Sou apaixonada por animais e tenho um gato, não vivo sem ele.

4- Adoro dançar e apesar de não saber cantar, adoro fazê-lo.

5- Meu estilo musical preferido é rock.

6- Minha cidade preferida, apesar de ainda não conhecer é Londres.

7- Tenho vários defeitos, mas dizem que os piores é a teimosia e pouca paciência.

8- Minhas qualidades são a sensibilidade e a generosidade.

9- Adoro ajudar as pessoas, de qualquer forma.

10- Quero ser cirurgiã.

11- Detesto matemática.

As minhas respostas:

1- Gostas de ler em silêncio ou com barulho?

Depende, se não estiver muito barulho não me incomodo, mas prefiro ler em silêncio.

2- Qual o teu sítio preferido para ler?

Sala e quarto.

3- Se pudesses ser o mau da fita de algum livro, qual seria?

Saga Hush,Hush.

4- Há algum filme adaptado de um livro que seja melhor do que a obra literária?

Amanhecer, principalmente a parte II, a visão da Alice salvou o filme, o que não aconteceu no livro.

5- Que livro gostavas de ver adaptado ao cinema?

"A culpa é das estrelas" e todos os que faltam da saga "As Crónicas de Nárnia", e outros...

6- Com que personagem (de qualquer livro) te identificas mais?

Nora da saga Hush, Hush e Hazel de "A culpa é das estrelas".

7- Que personagem (de qualquer livro) gostarias de ter na tua vida?

Patch Cipriano (Hush,Hush), Augustus (A culpa é das estrelas) ou Eragon.

8- Se o mundo acabasse amanhã, qual seria o derradeiro livro que lias?

"A última batalha".

9- Compras livros só a julgar pela capa?

Não, apesar de ser apaixonada por capas não os compro só por isso.

10- E-books: sim ou não?

Não.

11- Que livros dedicavas à(s) pessoa(s) mais importante(s) da tua vida?

"Na margem do rio Piedra, eu sentei e chorei..."

Atribuo este selo aos blogs:

-A Bibliófila

-Bookeater/Booklover
-As Ameias do Crepúsculo
-O Labirinto dos Livros
-O Imaginário dos Livros
-Desejos de Alma
-O Senhor Luvas
-Falling Into Infinity
-Ler por Aí...
-A Wonderful World

As minhas perguntas:

1- Qual o teu livro favorito ?
2- Preferes livros normais, sagas ou séries ?
3- O teu livro favorito foi adaptado para o cinema ? Se não, gostarias que fosse ?
4- Qual o teu género de livros favorito ?
5- Costumas demorar cerca de quanto tempo para ler um livro ?
6- Consegues desistir de um livro, mesmo que não seja bom ?
7- Consegues ler mais de um livro em simultâneo ?
8- Já choraste a ler algum livro ?
9- Já quiseste "entrar" em algum livro ? Por qual motivo ?
10- Já te "apaixonaste" por algum personagem ?
11- Tens "depressão pós-leitura", isto é, sentes-te vazio/a quando acabas de ler um livro que gostaste muito ?

Divirtam-se ;D

Resultado - Passatempo "Ter alma é um cliché"

A vencedora do passatempo com a colaboração da Chiado Editora, que receberá o livro "Ter alma é um cliché" de Etta Pandora foi a seguidora Paula Miranda, de Lordelo - Guimarães.
Parabéns e obrigada por todas as participações.

Boas leituras !
--
Natália Duarte

Sorteio "Ter alma é um cliché"

Olá leitores/as, amanhã termina o prazo para as participações, continuem a participar !
O resultado será divulgado às 22h00, fiquem atentos.
As participações só serão contabilizadas até às 21h00.

Boa sorte à todos !
--
Natália Duarte

Opinião: A Metamorfose

Sinopse: 

"Quando Gregor Samsa despertou, certa manhã, de um sonho agitado viu que se transformara, durante o sono, numa espécie monstruosa de inseto."

É deste modo que Kafka inicia a história de Gregor Samsa, um sujeito que viu-se obrigado a se tornar um caixeiro-viajante, que deixou de ter vida própria para suportar financeiramente todas as despesas de casa.

Numa manhã, ao acordar para o trabalho, Gregor vê que transformou-se num inseto horrível com um "dorso duro e inúmeras patas". A princípio, as suas preocupações passam por pensamentos práticos relacionados com a sua metamorfose.

Depois, as preocupações passam para um estado mais psicológico e até mesmo sentimental. Gregor sente-se magoado pela repulsa dos pais perante a sua metamorfose. Apenas a irmã se digna a levar-lhe a alimentação, mas mesmo assim a repulsa e o medo também começam a se manifestar. A metamorfose de Gregor vai além da modificação física. É sobretudo uma alteração de comportamentos, atitudes, sentimentos e opiniões.

As atitudes dos pais perante o filho retratam ao leitor a ideia que este era apenas o "sustento" da casa. A metamorfose de Kafka não conta apenas a história de um homem que se transformou num inseto. É sobretudo uma história de alerta à sociedade e aos comportamentos humanos. Nesta história, Kafka presenteia-nos com a sua escrita sui generis, retratando o desespero do homem perante o absurdo do mundo.

Opinião:

"A Metamorfose" ou, como é também conhecido: um dos maiores clássicos da literatura à nível mundial. É claro que esse rótulo não foi atribuído por acaso, a forma como Kafka consegue prender-nos ao seu livro pelo meio da sua escrita brilhante e também pelas suas -muito bem conseguidas- metáforas. Não é fácil dar uma opinião a uma obra tão grandiosa como é conhecido, entretanto, reconheço a sua grandiosidade, as metáforas mesmo que não muito explicitas são bastante reveladoras. 

Kafka utiliza a transformação de Gregor Samsa num gigantesco inseto para evidenciar o seu pessimismo face aos seres humanos e o medo da perda de identidade. Foi uma forma bastante peculiar de representação, uma forma bastante diferente de criticar porém merece palmas pela originalidade e a expressividade contida no livro. Os aspectos que considerei mais fantásticos neste livro foi a força de Grete (irmã de Gregor), a forma como ela tenta lidar com a situação de seu irmão. Perante esta situação ela viu-se sozinha pois seus pais, já com uma certa idade, não podiam trabalhar e ela era demasiado nova para o fazer. Mas mesmo assim não desistiu pois viu que era necessário manter-se forte. O outro aspecto é como a perda da identidade de Gregor vai acontecendo de dia para dia pois ele acorda com a silhueta de um inseto numa manhã pois ainda sabe quem é, porém não leva muito tempo para que se habitue à ideia, entretanto a sua tristeza também aumenta, cada dia ele sente-se mais sozinho, e é uma experiência bastante interessante podermos ver um animal como este ter sentimentos tão humanos, mesmo considerando o facto de que ele já fora humano mas deixou de o ser. 

O obstáculo que podemos encontrar é que o livro é totalmente narrado na 3ª pessoa, e não por algum dos personagens o que torna um pouco mais complicado de entender quais são realmente as emoções que estão a ser transmitidas. Mesmo assim é um obstáculo fácil de ser ultrapassado e não dificulta muito a leitura. O livro continua a ter uma escrita fantástica e que nos prende. É uma obra a ser recomendada !